O câncer colorretal é uma das formas mais comuns de câncer em todo o mundo e, infelizmente, muitas vezes, é diagnosticado em estágios avançados, o que dificulta o tratamento e reduz as chances de cura. Por isso, a detecção precoce desempenha um papel crucial na luta contra essa doença devastadora. 

Neste mês de conscientização sobre o câncer colorretal, vestimos a camisa do Março Azul para destacar a importância dos exames que auxiliam na prevenção e no diagnóstico precoce deste tipo de câncer.

Por ser uma doença que, em estágio inicial, raramente manifesta sintomas, o diagnóstico do câncer colorretal é feito, sobretudo, a partir de uma suspeita clínica e apoiado por exames requisitados pelo médico. É fundamental que pessoas de todas as idades, especialmente aquelas com fatores de risco conhecidos, como histórico familiar de câncer colorretal, estejam cientes dos exames disponíveis para o diagnóstico precoce.

1. Colonoscopia:

A colonoscopia é considerada o padrão ouro para o diagnóstico do câncer colorretal. Este exame permite que o médico visualize o interior do cólon e do reto em busca de pólipos, lesões pré-cancerosas ou câncer. Além de diagnosticar a doença, a colonoscopia também pode ser terapêutica, permitindo a remoção de pólipos antes que eles se tornem cancerosos.

2. Sangue oculto nas fezes:

Este teste verifica a presença de sangue nas fezes, que pode ser um sinal precoce de câncer colorretal. Embora não seja específico para o câncer, o teste de sangue oculto nas fezes pode ajudar a identificar pessoas com maior risco de ter a doença e que precisam de exames mais detalhados, como a colonoscopia.

3. Sigmoidoscopia flexível:

Semelhante à colonoscopia, a sigmoidoscopia flexível permite que o médico visualize o interior do reto e uma parte do cólon. Este exame é frequentemente usado em combinação com o teste de sangue oculto nas fezes como uma opção de triagem para o câncer colorretal. Mas atenção, esse exame deixa de examinar um porção significativa do cólon e por isso não é tão eficaz como a colonoscopia. 

4. Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM):

Esses exames de imagem podem ser usados ​​para avaliar a extensão do câncer colorretal e se existem metástases para outros órgãos, ajudando os médicos a determinar o estágio da doença e o plano de tratamento mais adequado.

5. Testes genéticos e moleculares:

Em casos de suspeita de câncer colorretal hereditário, testes genéticos podem ser realizados para identificar mutações genéticas que aumentam o risco da doença. Isso permite que os médicos personalizem o cuidado e o rastreamento para indivíduos com maior risco, assim como, também permite escolher o melhor quimioterápico a ser utilizado quando necessário. 

A detecção precoce do câncer colorretal através desses exames pode aumentar significativamente as chances de cura e melhorar os resultados do tratamento. Portanto, é essencial que as pessoas estejam cientes dos exames disponíveis e sigam as diretrizes de triagem recomendadas por seus médicos. Juntos, podemos combater o câncer colorretal, promovendo a detecção precoce e aumentando a conscientização sobre a importância da saúde intestinal.