O câncer colorretal é um dos mais comuns em todo o mundo. Sua mortalidade pode ser diminuída se as pessoas sob risco forem identificadas, submetidas à prevenção ou tratadas precocemente.

Estima-se que cerca de 5 a 10% dos casos de câncer colorretal sejam hereditários, isto é, passam de geração a geração nas famílias. As formas hereditárias mais comuns de câncer colorretal são a Síndrome de Lynch e a Polipose Adenomatosa Familiar. A habilidade no diagnóstico das doenças genéticas se desenvolveu muito nos últimos anos. Atualmente, a realização de testes genéticos é considerada como conduta padrão para o diagnóstico das síndromes hereditárias de predisposição ao câncer colorretal. Estes testes devem ser solicitados por profissionais capazes de interpretar os resultados e fornecer o aconselhamento genético que deve ser realizado antes e depois do teste. Neste processo, orienta-se o paciente e toda a sua família sobre o risco genético para câncer.

Os objetivos do aconselhamento genético são:

- Orientar sobre a realização dos testes genéticos
- Explicar sobre o diagnóstico e o curso da doença
- Explicar sobre o risco de transmissão para os descendentes
- Expor sobre as estratégias de vigilância, prevenção e tratamentos disponíveis.

O reconhecimento de indivíduos e famílias com formas hereditárias de câncer colorretal nos permite incluí-los em programas de manejo de acordo com as características genéticas e com a história natural das síndromes. A vigilância intensiva destes pacientes contribui substancialmente para a prevenção, controle e cura do câncer.

Estimulando hábitos de vida saudáveis como forma de prevenir as doenças do intestino grosso e do ânus, a Dra. Isabela Elias mantém as redes sociais como um canal direto para esclarecer as principais dúvidas dos pacientes sobre a coloproctologia e doenças relacionadas. Acompanhe as redes sociais e fique por dentro das novidades dessa especialidade médica:

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