A síndrome da polipose serrilhada é uma doença rara caracterizada pela presença de pólipos intestinais parecidos com os dentes de uma serra. Essa característica só pode ser identificada quando o pólipo é examinado sob o microscópio, por isso a colonoscopia é um exame fundamental para o diagnóstico da doença e remoção dos pólipos.
Previamente conhecida como síndrome de polipose hiperplásica, essa condição aumenta significativamente os riscos de o paciente desenvolver câncer de intestino, motivo pelo qual ele deve passar pelo rastreamento de tumores por meio de colonoscopias, regularmente.
Depois que a primeira colonoscopia é realizada, o paciente poderá ser diagnosticado com a doença, caso os achados do exame cumpram pelo menos um seguintes critérios:
Diversos estudos sugerem que a doença pode ser herdada, mas o padrão genético da síndrome da polipose serrilhada ainda é desconhecido. Parentes de primeiro grau de de uma pessoa com essa condição têm mais riscos de ter a doença, e estima-se que 40% deles irão desenvolver pólipos.
Recomenda-se que parentes de primeiro grau de portadores da síndrome realizem sua primeira colonoscopia aos 40 anos, ou na mesma idade do diagnóstico da síndrome no familiar portador, ou dez anos antes caso esse familiar tenha sido diagnosticado com câncer, o que vier primeiro.
A periodicidade do exame vai depender do resultado da primeira colonoscopia. Se nenhum pólipo for encontrado, ela poderá ser realizada a cada 5 anos. Se pólipos serrilhados ou múltiplos pólipos adenomatosos forem encontrados, o exame deverá ser realizado anualmente.
Os sintomas da síndrome não são específicos e podem ser muito parecidos com os de pólipos comuns, câncer colorretal, doença inflamatória intestinal e diverticulose:
Vale lembrar, também, que muitos pacientes não vão ter qualquer sintoma.
Infelizmente, não existe cura para a síndrome da polipose serrilhada. O tratamento visa remover os pólipos e tumores causados pela doença. Na prática, isso significa realizar a colonoscopia no intervalo adequado e remover os pólipos encontrados.
Nem sempre é possível fazer isso de maneira segura durante a colonoscopia, situação na qual os pólipos precisarão ser removidos cirurgicamente.
Caso o exame aponte o desenvolvimento de um tumor é necessário remover a porção do intestino afetada. Como o paciente continua correndo riscos de desenvolver mais pólipos no restante do cólon e do reto, mesmo depois da cirurgia será necessário realizar as colonoscopias de acompanhamento.
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2 Comentários
Obrigado pelas informações. Eu tenho essa síndrome, minha mãe teve câncer de cólon.
Foi útil a informação.
Gratidão!!
Eu que agradeço o feedback, é muito importante.