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Todo mundo deve fazer o mapeamento genético?

A revolução da genética nas últimas décadas trouxe à tona uma série de avanços. Entre eles, o mapeamento genético se destaca como uma ferramenta poderosa para entender nossa composição genética e os possíveis riscos de saúde que carregamos em nossos genes. 

Mas a pergunta que muitos se fazem é: todo mundo deve fazer o mapeamento genético?

Vamos explorar essa questão em detalhes, revelando a importância, os benefícios e os riscos associados ao mapeamento genético.

O que é o Mapeamento Genético?

O mapeamento genético, tecnicamente chamado de sequenciamento genético ou teste de DNA, é um procedimento que analisa o nosso DNA em busca de variações que possam nos fornecer informações sobre nossa predisposição a doenças. Isso é feito por meio da análise de sequências específicas em nosso código genético.

Benefícios do Mapeamento Genético

  • Prevenção de doenças: O mapeamento genético pode identificar riscos aumentados para o cancer. Isso permite que as pessoas adotem medidas preventivas mais específicas e mais cedo.
  • Personalização da saúde: Com base nos resultados genéticos, é possível personalizar planos de tratamento e prevenção que possam atender às necessidades de cada indivíduo.
  • Aconselhamento genético: O aconselhamento genético é fundamental para interpretar os resultados do mapeamento e orientar as decisões relacionadas a saúde e ao planejamento familiar.

Os riscos do Mapeamento Genético aleatório

Embora o mapeamento genético ofereça muitos benefícios, é importante destacar que ele não é recomendado para todos. Fazer o mapeamento genético de forma aleatória, sem motivo ou suspeita de síndrome hereditária, pode ter riscos.

  • Informações desnecessárias: O mapeamento pode revelar informações que causam preocupações desnecessárias. Por exemplo, descobrir uma predisposição genética para uma doença para a qual não existe tratamento eficaz pode causar ansiedade.
  • Impacto emocional: Resultados negativos ou incertos podem ter um impacto emocional significativo. É importante estar preparado para lidar com as informações reveladas.
  • Confidencialidade: As informações genéticas podem afetar questões de seguro de saúde e emprego, o que pode ser um desafio. 

Quem deve considerar o Mapeamento Genético?

Na área da oncogenética, que é a genética relacionada ao câncer, o mapeamento genético é mais indicado para pessoas com histórico familiar da doença ou que tenham a doença com características suspeitas de uma síndrome hereditária. Como exemplo dessas características podemos citar:

  • Pessoas que tiveram câncer abaixo dos 50 anos
  • Pessoas que tiveram mais de um câncer
  • Pessoas que tiveram tipos específicos de câncer, como o câncer de mama triplo negativo ou o câncer colorretal com instabilidade de microssatélites 
  • Pessoas que tiveram certos tipos de câncer, como de pâncreas ou de ovário ou de próstata avançado ou câncer de mama em homens 
  • Pessoas que já tiveram mais de 10 pólipos de intestino grosso

Em resumo, embora o mapeamento genético seja uma ferramenta poderosa, não é para todos. A decisão de realizar o teste deve ser cuidadosamente considerada e, idealmente, orientada por um profissional de saúde e um conselheiro genético. Quando usado adequadamente, o mapeamento genético pode ser uma ferramenta valiosa para a promoção da saúde e o gerenciamento de riscos genéticos.

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