O estadiamento do câncer colorretal é uma parte muito importante do tratamento da doença. Esse é o primeiro passo para traçar um plano de tratamento capaz de abordar o tumor da melhor forma possível, levando em conta tanto as chances de cura quanto a qualidade de vida do paciente.
Nesse sentido, é importante saber que, a maioria dos tumores, incluindo o colorretal, podem ser divididos entre estágios 0 e 4. Essa classificação é baseada no tamanho do tumor e se ele se espalhou ou não pelos linfonodos e outros órgãos.
Para determinar o estadiamento de um tumor, consideramos todas as informações que já foram coletadas durante a investigação, como resultados de exames ou procedimentos. Em muitos casos, pode ser necessário realizar exames como biópsias, ressonâncias magnéticas, ultrassom ou tomografia computadorizada.
A partir dos resultados, será possível classificar o tumor de acordo com um sistema adotado mundialmente, que diferencia cada estágio com base no tamanho do tumor e na profundidade de invasão na parede intestinal, presença de células cancerígenas nos linfonodos e a presença de metástases.
Para classificar o câncer colorretal em diferentes estágios, utilizamos números e letras. Quanto maior o número, maior a gravidade do tumor. Além disso, a letra T corresponde ao tumor, N aos linfonodos, M às metástases e, por fim, a letra X significa que a informação não foi determinada.
Isso significa que T1, por exemplo, corresponde a um tumor mais inicial do que um T2, e assim por diante.
Além disso, existem subclassificações entre dois estágios diferentes que ajudam a acessar detalhes mais específicos, como a camada do intestino até onde o tumor penetrou, e isso é muito importante para escolher o tratamento mais adequado.
Agora que você já sabe o que são os estágios do câncer, deve estar se perguntando o que isso quer dizer na prática.
Quanto mais inicial é o estágio do tumor, maiores as chances de cura, inclusive, com tratamentos mais conservadores e de baixa toxicidade. Quanto mais avançado, pior é o prognóstico, o que significa que o tratamento pode ser agressivo e que as chances de cura podem ser baixas.
Isso não significa, entretanto, que não valha a pena tratar um tumor avançado ou que o paciente irá falecer em decorrência da doença.
Em muitos casos, é possível traçar um plano de tratamento que diminua os sintomas (removendo o tumor ou usando alguma terapia que o faça diminuir de tamanho, por exemplo) e que aumente a sobrevida do paciente, devolvendo sua qualidade de vida.
Por outro lado, a medicina não é uma ciência exata, e nem sempre isso é possível. De todo modo, o paciente deve estar bem amparado pela equipe médica para que possa tomar suas decisões de maneira informada.
Afinal, a melhor forma de encarar o câncer é se informando bastante com uma equipe médica em que você confia, e com muito apoio da família e amigos. E isso vale para qualquer estágio da doença!
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |