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Medo de ter câncer

De maneira geral, a maioria das pessoas têm medo de ter câncer. Algumas vivenciam esse sentimento de maneira muito intensa e a isso damos o nome de carcinofobia.

Esses indivíduos costumam já ter sido diagnosticados com câncer e conseguido vencer a doença, mas têm medo da enfermidade retornar. 

Outros tiveram casos traumáticos de câncer na família e, por isso, têm muito receio de que logo será a sua vez de desenvolver uma neoplasia.

Existem também aqueles que não têm motivos concretos para desenvolver o medo irracional, mas também sofrem com a carcinofobia. 

O problema desse estado de alerta exagerado é ele que afasta os indivíduos de informações científicas e os aproxima de informações não embasadas, tanto de prevenção quanto de tratamento da doença, já que o medo extremo costuma levar o ser humano a abandonar a razão.

Esse fenômeno tem aumentado devido a disseminação de fake news relacionadas ao câncer, por exemplo. 

Quem passa pela carcinofobia pode ter crises de ansiedade e até ataques de pânico, acompanhadas de ideias de morte e perda do controle. A verdade é que o câncer faz a pessoa lidar diretamente com a ideia de finitude da vida humana, uma perspectiva que pode ser realmente assustadora.

Independentemente de a pessoa ter essa fobia ou não, lidar com o diagnóstico (ou a possibilidade dele) pode ser realmente delicado. Daí a necessidade de uma equipe qualificada para ajudar o paciente a lidar com esses sentimentos e passar por esse momento difícil. 

É esse um dos papéis do médico que lida com pacientes oncológicos. Para pessoas que já têm parentes com câncer e têm medo de desenvolver alguma neoplasia, fazer o aconselhamento genético é o ideal. Pois, por meio da coleta da história pessoal e familiar de câncer, e do teste genético quando indicado, conseguimos estimar a probabilidade do indivíduo desenvolver um tumor. A partir daí, podemos traçar uma estratégia personalizada de prevenção do câncer. 

Esse momento é tão delicado que é fundamental acolher o paciente de maneira humana. O profissional que realiza o aconselhamento genético deve ser mais do que alguém que apresenta o resultado do teste genético. É preciso oferecer todo o #apoio ao paciente e à família para que se sintam seguros ao dar o próximo passo e, principalmente, não se deixar definir pela doença.

Para aqueles que não são suspeitos de possuírem uma síndrome hereditária de predisposição ao câncer, é melhor ficar longe de produtos, alimentos ou dietas milagrosas contra o câncer e se ater a informações que vêm de fontes confiáveis. Manter um estilo de vida saudável é a principal forma de prevenção do câncer! 

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