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11 de fevereiro de 2021
Watch & Wait: a decisão de não operar pacientes com câncer de reto depois da quimioterapia

Watch & Wait: a decisão de não operar pacientes com câncer de reto depois da quimioterapia

Essa é a prática adotada até mesmo quando o paciente tem uma resposta clínica completa à radioquimioterapia, ou seja, regressão total do tumor.
4 de fevereiro de 2021
Como funciona o tratamento cirúrgico do câncer de intestino

Como funciona o tratamento cirúrgico do câncer de intestino

Quando um paciente é diagnosticado com câncer de intestino, uma das principais formas de tratamento é a remoção cirúrgica da porção do órgão afetada pela doença.
28 de janeiro de 2021
Síndrome do Intestino Irritável: o que é mito e o que é verdade

Síndrome do Intestino Irritável: o que é mito e o que é verdade

Um dos desafios relacionados à síndrome do intestino irritável é seu diagnóstico, já que não existe um teste específico capaz de detectar a doença.
21 de janeiro de 2021
Ostomia na mulher: o que muda e como se adaptar

Ostomia na mulher: o que muda e como se adaptar

A ostomia é a exteriorização do intestino por uma abertura no abdômen, que tem a finalidade de eliminação das fezes. Ela é realizada em pessoas que precisaram remover uma parte do intestino para o tratamento de enfermidades como doenças inflamatórias intestinais ou câncer colorretal, por exemplo. Essa abertura pode ser permanente ou temporária, dependendo do tipo de cirurgia, do estado de saúde e até mesmo da escolha pessoal do paciente. Há pessoas que mesmo com a opção de reverter a ostomia e voltar a evacuar normalmente, preferem mantê-la para não passar por outro procedimento cirúrgico. Principalmente nos casos em que a ostomia é permanente, lidar com a nova realidade pode ser um desafio para qualquer paciente. Entretanto, com as diferenças biológicas e culturais entre homens e mulheres, é importante levar em conta as especificidades de gênero. Afinal, as mulheres passam por diversos processos específicos, como menstruação e gravidez, além de, no geral, lidarem com a intimidade, sexualidade e autoestima de maneira diferente dos homens. Ostomia na mulher e autoestima As primeiras preocupações após a cirurgia de ostomia costumam girar em torno do manuseio da bolsa coletora, higienização do estoma e adaptações na alimentação. Depois que a mulher adquire alguma maestria nessas tarefas e se sente mais confiante, é a hora de enfrentar um novo desafio: reconstruir a autoestima depois de uma alteração corporal significativa. Na nossa cultura, as mulheres sofrem muita pressão estética para terem a aparência ideal. Muitas já tinham vergonha do próprio corpo antes mesmo da ostomia, então se sentir bem consigo mesma pode ser desafiador, principalmente para aquelas que tiveram a qualidade de vida impactada pela doença ou pela cirurgia em si. Entretanto, à medida em que outras mulheres compartilham suas histórias com a ostomia e vivem sua vida de maneira plena, mais ostomizadas se sentem à vontade em seu próprio corpo. Esse é um dos motivos pelos quais encorajo pacientes ostomizados a buscarem grupos de pessoas que passaram pelo mesmo: assim, se sentem mais amparados e são lembrados de que não estão sozinhos. Inclusive, os grupos de apoio são muito úteis para encontrar dicas, por exemplo, de adaptações no guarda-roupa feminino para que as mulheres se sintam mais seguras e confiantes com a bolsa coletora em situações sociais e até mesmo na praia ou piscina. Ostomia e vida sexual A intimidade e a sexualidade são partes muito importantes da vida adulta, e, por isso, é importante que a paciente tenha saúde sexual após a ostomia. É natural que após a cirurgia a mulher observe uma queda na libido, afinal, o corpo está se recuperando de um trauma e precisa de tempo para se readaptar, além do impacto psicológico do procedimento. Nesse sentido, a comunicação é chave para manter uma boa vida sexual. Por isso, encorajo a mulher ostomizada a compartilhar seus receios com o parceiro e retomar a atividade sexual num ritmo que a deixe confortável. O contato corporal durante o sexo não costuma machucar o estoma, mas muitas mulheres se sentem mais confortáveis em determinadas posições ou ao utilizar faixas ou lingeries que deixem a bolsa coletora mais firme e próxima do corpo. É importante, também, esvaziá-la antes do sexo. De qualquer forma, uma vida sexual saudável, para qualquer pessoa, tem como base diálogo e experimentação para descobrir o que funciona ou não, ok? Ostomia, menstruação e gravidez Se a mulher tem ovários e útero saudáveis, o ciclo menstrual e as chances de gravidez não costumam ser alterados pela ostomia. Muitas pacientes se preocupam muito, achando que não poderão se tornar mães depois de remover parte do intestino, mas a gravidez é possível e segura para a mulher ostomizada. A maioria das mulheres ostomizadas passam pela gravidez e parto com tranquilidade, sem complicações ou riscos maiores do que a população geral. Entretanto, recomendamos que a paciente converse com o seu médico antes de tentar conceber, principalmente se possui problemas de saúde como doença inflamatória intestinal e síndromes hereditárias de predisposição ao câncer. As principais alterações que ocorrerão durante a gravidez são no estoma, que, com o crescimento abdominal, muda de altura, grau de protrusão e diâmetro. A pele que circunda a abertura também poderá apresentar depressões, dobras e curvas, mudanças normais que serão acompanhadas pela equipe médica durante o pré-natal. Com essas alterações anatômicas, será necessário se adaptar novamente, principalmente nos estágios mais avançados da gravidez, em que a mulher pode não conseguir enxergar o estoma e precisar de um espelho para higienizar a região, por exemplo. Além disso, pode ser necessário trocar o tipo de bolsa coletora. Como coloproctologista e mulher, sempre quero lembrar às minhas pacientes que a ostomia foi realizada por um motivo, muitas vezes melhorando a qualidade de vida ou mesmo salvando a vida da pessoa.
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