Já falamos por aqui sobre a importância de ter o equilíbrio como o norteador de todas as nossas condutas alimentares. Entendo que isso fica cada vez mais difícil diante de tanto modismo em relação a dietas e alimentos. Com fama de vilão, o glúten é um exemplo desses modismos que surgem para ditar o que podemos ou não comer.
O glúten é uma proteína presente no trigo e é o elemento que faz com que a massa tenha estrutura. Algumas pessoas apresentam problemas de saúde ao consumir essa proteína, podendo apresentar diferentes tipos de reações.
Em caso de alguma desordem relativa ao glúten, o tratamento é feito com a exclusão de alimentos que contenham glúten: trigo, centeio e cevada. As pessoas que não apresentam nenhuma destas doenças não precisam retirar o glúten da alimentação.
As principais desordens relativas ao consumo do glúten são:
– Alergia
– Doença autoimune (doença celíaca, dermatite herpetiforme e ataxia do glúten)
– Sensibilidade ao glúten (não celíaca)
Nas duas primeiras condições a reação ao glúten é mediada por células de defesa do organismo (sistema imune) na mucosa gastrointestinal.
Já na sensibilidade ao glúten, o mecanismo imunológico/alérgico não está envolvido.
Alergia ao trigo: reação imunológica adversa às proteínas do trigo. Pode afetar a pele, o trato gastrointestinal, ou o sistema respiratório. Afeta de 0,4 a 3% da população adulta.
Doença celíaca: doença intestinal, mediada pelo sistema imune, devido à ingestão de glúten por indivíduos geneticamente suscetíveis. Geralmente cursa com diarréia e perda de peso. Acomete cerca de 1% da população geral.
Dermatite herpetiforme: manifestação cutânea da doença celíaca (manchas vermelhas, pequenas bolhas, queimação e coceira). Presente em 0,01% da população.
Ataxia do glúten: doença neurológica rara que cursa com desequilíbrio e incoordenação motora pela ingestão de glúten.
Sensibilidade ao glúten: indivíduos que apresentam sintomas desagradáveis ao ingerir alimentos que contenham glúten (dor abdominal, eczema, dor de cabeça, cansaço, diarréia, etc). O mecanismo desta sensibilidade ainda é desconhecido. Dados sobre a prevalência desta condição na população são escassos. Estudo realizado no Centro de Pesquisa de Doença Celíaca da Universidade de Maryland – EUA – que avaliou quase 6 mil indivíduos com sintomas gastrointestinais, diagnosticou a sensibilidade ao glúten em menos de 6% destes pacientes.
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