Inchaço, dor abdominal, cólicas, constipação, diarreia… Se você já está familiarizado com esses desconfortos, principalmente minutos após uma refeição, você pode estar sofrendo com a Síndrome do Intestino Irritável.

E alguns alimentos podem potencializar esses sintomas ainda mais, especialmente se forem ricos em FODMAP: oligossacarídeos fermentáveis, dissacarídeos, monossacáridos e polióis, ou traduzindo: diferentes tipos de carboidratos ou açúcares que não são bem digeridos ou absorvidos pelo trato gastrointestinal.

Alguns alimentos ricos em FODMAP são: alho, cebola, maçã, ervilha, melancia, abacate, lentilhas, beterraba, leite e iogurte, manga, pão e massas, pera, cogumelos, grão de bico e feijão.

A lista inclui ainda aspargos, alcachofras, bulbo de alho-poró, repolho, aipo, milho verde, nectarinas, pêssegos e ameixas.

Sim, é muita coisa! Mas a questão não é banir esses alimentos para sempre da dieta, mas reduzir a ingestão deles e focar mais nas opções que são pobres nesses carboidratos, como:

• Blueberries, abacaxi, morango, laranja, kiwi, espinafre, tomate, cenoura, pepino, banana, cranberries, uva, tangerina, laranja, mamão, abobrinha, acelga chinesa, berinjela, gengibre, alface, abóbora e a maioria das nozes.

Ter uma dieta de baixo FODMAP não significa nunca mais comer os alimentos da lista. Geralmente, faz-se uma retirada temporária desses alimentos, e algum tempo depois, uma reintrodução gradativa dos mesmos.  Além disso, os sintomas e os fatores desencadeantes da Síndrome do Intestino Irritável podem ser diferentes para cada indivíduo.

Por isso, se você sofre com esses desconfortos, o ideal é procurar um médico para que haja o diagnóstico – ou não – da SII e, a partir daí, reformular a sua dieta. Fica a dica!