Um novo estudo parece apontar avanços no tratamento do câncer colorretal avançado para pacientes com mutações no gene KRAS G12C. Com o novo achado, tratamentos personalizados, baseados em informações moleculares continuam como grande destaque nos avanços do tratamento do câncer.
Ao que tudo indica, o medicamento Adagrasibe é capaz de promover uma resposta clínica promissora em pacientes com câncer colorretal que já haviam sido submetidos à terapia sistêmica.
Em 2021, esse medicamento recebeu a nomeação de Breakthrough Therapy Designation, como uma opção para determinados pacientes com câncer de pulmão. A novidade é justamente os resultados numa coorte de pacientes com câncer colorretal, que receberam o tratamento com adagrasibe, sozinho ou combinado com outros medicamentos.
As mutações no gene KRAS G12C ocorrem em até 4% dos pacientes com câncer colorretal, e podem ser um preditor da ineficácia de outros medicamentos. Nesse sentido, identificar a mutação pode não só indicar qual tratamento não será efetivo, mas também aquele com melhores chances de aumentar a sobrevida do paciente.
De acordo com os pesquisadores, 46 pacientes com câncer colorretal, que já haviam passado por 3 linhas de terapia anteriores, passaram por monoterapia com adagrasibe. 91% do grupo apresentou efeitos adversos de qualquer grau, sem qualquer ocorrência de eventos adversos de grau 5.
Já em relação à efetividade do tratamento, a taxa de controle da doença chegou a 87%, e com 22% de taxa de resposta.
Entre os pacientes que receberam o tratamento combinando adagrasibe e cetuximabe, todos tiveram reações adversas relacionadas ao tratamento, mas também sem ocorrências de eventos de grau 5. A taxa de resposta foi maior, chegando a 48%, e a taxa de controle da doença chegou a 100%.
Quase 50% das mutações no gene KRAS são identificadas em tumores gastrointestinais, sendo a variação G12D, a mais frequente.
Entretanto, entre os tumores colorretais, a variante G12C é a quarta mais comum, estando frequentemente associada à metástase e um prognóstico ruim, com taxa de sobrevida menor após a quimioterapia de primeira linha.
Apesar de termos, hoje, dados e evidências o suficiente para avaliar o impacto de mutações como essa no desenvolvimento e tratamento do câncer, outros fatores não podem ser deixados de lado na hora de avaliar o prognóstico do paciente. Tabagismo, localização do tumor, tipo de metástase e muitos outros aspectos precisam ser levados em conta.
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