Casos de família: as principais doenças que têm o histórico familiar como fator de risco

Quem me segue já sabe que uma pessoa que tem um parente próximo, especialmente de 1°grau, com o diagnóstico de câncer, tem um risco maior de desenvolver a doença. 

E os problemas vão além do câncer: diabetes, doenças cardiovasculares, Alzheimer, asma, colesterol alto, hipertensão, distúrbios psiquiátricos e doenças raras como fibrose cística, hemofilia, distrofias musculares e anemia falciforme também são doenças que têm influências hereditárias. 

Por isso, quando pensamos em prevenção, devemos sempre incluir a investigação do histórico familiar. Essa avaliação, somada como a pesquisa de outros fatores de risco e de estilo de vida do indivíduo, nos permite estimar o risco de desenvolvimento destas doenças e personalizar a prevenção para as pessoas de alto risco.

Dentro desse contexto, cito aqui alguns exames de extrema importância, que devem ser realizados mesmo na ausência de sintomas, para prevenção dos principais tipos de câncer:

– Mamografia

– Colonoscopia 

– Exame de próstata 

– Exame de Papanicolaou 

O início e a frequência destes exames vai depender do histórico familiar. Mas atenção: ter parentes com algum problema de saúde não significa, exatamente, que um indivíduo desenvolverá essa condição. Mas é fato que as chances aumentam. Isso porque as famílias têm muitos fatores em comum, incluindo os genes e, muitas vezes, o ambiente em que vivem e o estilo de vida.