Uma das principais causas de morte no mundo todo, o infarto ou “ataque cardíaco” já tem a sua lista de fatores de risco bem conhecida: obesidade, má alimentação, o hábito de fumar e o sedentarismo são alguns deles. A novidade é que especialistas do Hospital Universitário do Centro Médico de Cleveland, nos Estados Unidos, descobriram mais um: as doenças inflamatórias intestinais (DII).
O que acontece é que a inflamação que ocorre em decorrência das DIIs, mais conhecidas como doença de Crohn e retocolite ulcerativa, podem passar a atacar as artérias da mesma forma que atacam o intestino, o que resultaria em um bloqueio da circulação sanguínea. Sendo assim, o estudo mostrou que as doenças inflamatórias intestinais podem aumentar 23% as chances de um infarto.
17,5 milhões de pacientes tiveram seus prontuários médicos analisados para o estudo, e 211 mil deles tinham sido diagnosticados com doença de Crohn ou retocolite ulcerativa. Quando os dados foram comparados aos de pessoas saudáveis, as taxas de infarto eram 23% maiores naqueles com alguma das duas doenças inflamatórias intestinais. Entre os mais jovens, a probabilidade de um problema no coração era nove vezes maior.
Com o resultado, os autores da pesquisa passaram a considerar que as doenças inflamatórias intestinais são, por si só, um fator de risco para males cardiovasculares.
A pesquisa americana reforça um ponto essencial: a necessidade de o paciente com retocolite ou Crohn fazer um acompanhamento cuidadoso de sua saúde, fazendo check-ups com um cardiologista para evitar tais complicações. Com esse cuidado é possível analisar com antecedência caso haja alguma alteração cardiovascular e diminuir os riscos de ter um infarto. É o que sempre reforçamos: prevenção é tudo!
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1 Comentário
[…] acima do peso. Mas a boa notícia é que nós estamos nos preocupando cada vez mais com a nossa alimentação, e nesse quesito saímos na frente de vários […]