A sífilis é uma doença sexualmente transmissível que está entre as mais contraídas no país. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano são registrados 12 milhões de novos casos de sífilis no mundo. No Brasil, a estimativa é de que ocorram 900 mil casos por ano. Trata-se de um mal silencioso. A bactéria causadora da doença, a Treponema pallidum, fica alojada no organismo, podendo permanecer por décadas no corpo da pessoa sem que a doença se manifeste. Na maioria dos casos, é transmitida através do contato íntimo sem a utilização de preservativo.
A sífilis se desenvolve em diferentes estágios e os sintomas variam conforme a doença evolui.
Nos 3 primeiros meses após a infecção, há formação de ferida na região genital, que não sangra e é indolor mas que, quando friccionada, libera um líquido transparente. Depois de algumas semanas, o paciente pode apresentar vermelhidão na pele, que pode ser confundida com alergia.
Quando o indivíduo infectado não apresenta sintomas evidentes ocorre a chamada sífilis latente, que pode durar anos. Após esse estágio, a doença costuma desenvolver complicações, atingindo o cérebro, coração, fígado, nervos e ossos.
Existe também a sífilis congênita
As gestantes devem ficar especialmente atentas ao problema, já que a sífilis pode contaminar o bebê. Chamada de sífilis congênita, é transmitida ao feto pela placenta. Neste caso, o recém-nascido pode apresentar problemas como má formação e até morte em casos de transmissão no início da gravidez.
Durante o pré-natal, a mulher passa por exames e testes para várias doenças e uma delas é a sífilis.
Tratamento
O tratamento de escolha é a penicilina, um antibiótico eficaz contra a bactéria causadora da doença.
Uma única dose já é o bastante para impedir a progressão da doença, principalmente se ela for aplicada no primeiro ano após a infecção.
A penicilina, aliás, é o único tratamento recomendado às mulheres grávidas diagnosticadas com sífilis. Mesmo que o tratamento nesses casos seja bem-sucedido, o bebê também deverá ser tratado com antibióticos depois de nascer. O parceiro também deverá receber o antibiótico.
Prevenção
Justamente por se tratar de uma doença sexualmente transmissível, a melhor forma de prevenir a sífilis ( e outras DSTs) é usando o preservativo em toda relação sexual.
A realização de exames periódicos também é importante para identificar a presença da bactéria e impedir que a doença progrida.
Nas fases mais avançadas, a sífilis pode ser transmitida por beijo e até pelo toque, se houver lesões na pele ou na boca. Portanto, todo cuidado é pouco.
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