Os pólipos são crescimentos de células benignas, que podem crescer ao longo do tempo e se transformarem em câncer. Eles são comuns de acontecer após os 50 anos de idade.
Esses pólipos podem ser de dois tipos: sésseis ou pediculados.
Os sésseis são mais planos, representando pequenas elevações na mucosa. E os pediculados possuem uma haste com uma “cabeça” na ponta – formato parecido com um cogumelo.
Qual técnica permite que esses pólipos sejam removidos?
O procedimento de retirada de pólipos é chamado de polipectomia. Ele é realizado durante um exame de colonoscopia, que, por sua vez, é uma técnica em que uma microcâmera, localizada na ponta de uma sonda, percorre o intestino do paciente e permite que o médico possa visualizar esse órgão por dentro.
Durante esse exame é necessário que o intestino esteja vazio e o paciente sedado. Se o médico identificar pólipos viáveis para serem retirados durante o exame, ele poderá removê-los.
Vamos entender quais são os critérios para isso?
Tamanhos de pólipos e como eles são removidos
Pólipos de até 5 mm possuem menores chances de já terem se tornado um câncer e são retirados com mais facilidade.
Para esse tipo de pólipo, pode ser utilizada uma pinça de biópsia, como instrumento para retirada, e não costuma haver necessidade de cauterização, uma vez que o risco de sangramento é baixo.
Para os pólipos que possuem mais de 6 mm, a pinça de biópsia costuma não ser suficiente, necessitando de uma alça de polipectomia. Essa alça metálica vai laçar o pólipo e comprimi-lo até que ele seja cortado.
Para esses pólipos maiores pode ser necessário realizar uma hemostasia durante a sua remoção para evitar sangramentos. Nela, um instrumento chamado eletrocautério cauteriza a área manipulada enquanto o corte é feito pela alça de polipectomia.
Em alguns casos, também pode ser utilizado um clip metálico para ajudar no fechamento do local em que o pólipo foi removido.
A polipectomia é mais facilmente executada em pólipos pediculados, já que eles possuem uma espécie de pescoço onde a alça apertará. Já os pólipos sésseis grandes, por serem mais planos, são mais difíceis de serem laçados, podendo ser necessário injetar alguma substância abaixo deles a fim de elevá-los.
Cuidados após a polipectomia
É comum haver uma pequena quantidade de sangue nas fezes nos dias seguintes ao procedimento e não deve ser motivo de preocupação.
Muitos pacientes ficam receosos acerca de uma possível perfuração intestinal que pode ser causada pela polipectomia. Esse é um evento raro de acontecer caso a indicação do procedimento seja criteriosa e sua realização seja feita adequadamente. Entretanto, quanto maior o pólipo, maior a chance de perfuração durante sua remoção.
Na semana subsequente, não se deve utilizar remédios anti-inflamatórios, por eles aumentarem o risco de sangramento no intestino.
Nos primeiros dias após a polipectomia, também é indicado que a alimentação seja leve. Mas o cronograma alimentar será feito pelo médico a partir da análise individual do paciente.
Outra recomendação é que o paciente tenha um acompanhante no dia do procedimento, uma vez que ele será sedado e precisará de alguém para acompanhá-lo no retorno para casa.
O que é feito quando o pólipo já virou câncer?
O material coletado na polipectomia é enviado para análise em laboratório para ajudar a determinar se há ou não um câncer e, se caso houver, em qual estágio ele se encontra.
A partir disso, a análise vai indicar se a remoção dos pólipos foi suficiente para o tratamento ou se será necessário algum procedimento mais invasivo, como a colectomia.
A cirurgia de colectomia, que é a remoção de parte do cólon, é indicada para os casos em que pólipo já tenha se transformado em câncer.
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