A intolerância à lactose é uma das intolerâncias alimentares mais comuns no mundo, afetando milhões de pessoas. No Brasil, estima-se que cerca de 51% da população tenha uma predisposição genética a essa condição. Mas o que exatamente causa essa intolerância e qual é o seu impacto na vida das pessoas?
A intolerância à lactose ocorre quando o intestino não consegue produzir quantidades suficientes de lactase, a enzima responsável por decompor a lactose – o açúcar presente no leite e em seus derivados. Sem lactase suficiente, a lactose não é adequadamente digerida, levando a sintomas desconfortáveis.
A capacidade de digerir a lactose está fortemente ligada a fatores genéticos. A maioria das pessoas produz grandes quantidades de lactase durante a infância, mas essa produção tende a diminuir após o desmame, em um processo conhecido como hipolactasia do adulto.
Certas populações, como as de ascendência europeia, têm uma maior incidência de persistência de produção da lactase, uma adaptação evolutiva que permite a digestão contínua da lactose na vida adulta. Em contraste, populações de ascendência asiática, africana e sul-americana apresentam uma maior prevalência de intolerância à lactose.
Os sintomas da intolerância à lactose podem variar de leves a intensos e incluem:
O diagnóstico pode ser feito por meio do exame de sangue de intolerância à lactose, testes respiratórios de hidrogênio ou exames genéticos que detectam variantes nos genes associados à produção de lactase.
Viver com intolerância à lactose pode ser desafiador. As pessoas afetadas precisam adaptar sua dieta para evitar sintomas desconfortáveis. Isso pode incluir a substituição de produtos lácteos por alternativas sem lactose ou à base de plantas, como leites de amêndoa, soja ou coco. Além disso, a lactase em comprimidos está disponível para ajudar na digestão de produtos lácteos.
Os avanços na genética têm permitido uma melhor compreensão da intolerância à lactose. O diagnóstico genético pode confirmar a predisposição à intolerância à lactose, permitindo que os indivíduos adaptem suas dietas desde cedo e previnam sintomas desconfortáveis. Além disso, essa informação pode ajudar médicos e nutricionistas a desenvolverem planos alimentares personalizados.
A intolerância à lactose, embora comum, pode ser gerida eficazmente com as adaptações adequadas na dieta e estilo de vida. O entendimento da base genética dessa condição permite um diagnóstico mais preciso e uma abordagem preventiva. Para aqueles com predisposição genética, a conscientização e a educação sobre a intolerância à lactose são fundamentais para melhorar a qualidade de vida.
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